Desatando o nó da inovação


Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento.” Albert Einstein (1879-1955)
O final de ano chegou e a crise continua a atormentar. PIB negativo, escândalos políticos, inflação, recessão… Sentimentos negativos atormentam o empresariado que navega na incerteza em relação ao que fazer. Um momento delicado de cortes, redução de despesas e outros malabarismos para tentar, ao menos, fechar o ano “empatando” as contas.
Como já foi visto, aqui mesmo no Gestão Mais, quatro cuidados básicos são necessários para o enfrentamento da situação adversa:
(1) cuidado com o caixa, representando atenção máxima com os gastos e com a preservação da capacidade de fazer frente aos compromissos financeiros assumidos;
(2) cuidado com as pessoas, ou seja, com os empregados, considerando que se for preciso reduzir o quadro, que seja com todo o respeito, preservando ainda um ambiente saudável para quem fica;
(3) atenção à comunicação transparente é algo de muita relevância, procurando deixar a equipe ciente do que está acontecendo e não escondendo informações; e
(4) inovação, seja de produtos/serviços, seja de mercado.
No que diz respeito especificamente à inovação, sua importância deve-se ao fato de que não se pode deixar que a crise tome conta da pauta concentrando todo o esforço apenas no corte de despesas, reduzindo o tamanho da empresa e comprometendo a sua capacidade de competir quando a crise se for. Daí que é fundamental buscar a inovação mercadológica mercadológica, indo atrás de novos clientes para os produtos e serviços atuais, e/ou a inovação de produtos/serviços para atuais e novos clientes, gerando receita adicional não contaminada pela retração do mercado tradicional atendido.
Para isso, indispensável se faz um esforço determinado de desatar o nó da inovação, o que, de fato, não é uma coisa fácil, justamente porque o hábito do “cachimbo” do atendimento ao cliente tradicional faz a “boca torta” e leva à acomodação mental. Para romper esse ciclo vicioso, ajuda muito reunir várias pessoas com capacidade de imaginação para o exercício de procurar novas alternativas mercadológicas e/ou de produtos/serviços. Depois de um momento inicial de espanto e resistência, o tratamento conjunto das alternativas, termina invariavelmente produzindo “fios” de saída. Depois, é seguir em frente testando as hipóteses. O importante neste aspecto é não ficar parado e colocar a imaginação para funcionar na formulação e na execução das inovações necessárias.
O Gestão Mais é uma coluna da TGI na revista Algomais. Leia a publicação completa aqui: www.revistaalgomais.com.br